ATÉ QUANDO PROLONGAR A VIDA? UMA REFLEXÃO SOBRE A “MORTE DIGNA” NA PERSPECTIVA DE LEO PESSINI PARA A BIOÉTICA SOCIAL1
DOI:
https://doi.org/10.58210/fprc3397Palavras-chave:
Bioética social - Cuidados paliativos - Distanásia - Humanização - Morte dignaResumo
O presente trabalho busca analisar a necessidade de ponderação ética no
investimento terapêutico diante de um cenário de morte iminente e inevitável sob
a ótica do doutor em Teologia Moral e bioeticista brasileiro Leo Pessini. Neste
sentido, intenta refletir sobre a sua obra Distanásia: até quando prolongar a
vida?, com vistas a identificar as condutas que melhor promovam o alívio e o
conforto dos pacientes, e não aquelas habitualmente empregadas consideradas
pela literatura médica como desproporcionais ou fúteis. O uso de procedimentos
desproporcionais configura a prática da distanásia, condição que apenas
prolonga o sofrimento não somente dos pacientes, mas dos familiares que
assistem passíveis ao prolongamento insensato da agonia de seus entes
queridos. Pessini, baseado em orientações da Organização Mundial da Saúde
(OMS) e em sólida argumentação moral, defende a hodierna tese da “morte
digna” e da urgente introdução dos cuidados paliativos na saúde pública.
Publicado
Versões
- 02-12-2022 (5)
- 02-12-2022 (4)
- 01-12-2022 (3)
- 17-11-2022 (2)
- 30-09-2022 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Los autores retienen los derechos de autor y otorgan a Revista Inclusiones el derecho de publicación bajo Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0). Esto permite el uso, distribución y reproducción en cualquier medio, siempre que se otorgue la debida atribución al autor.