VIOLÊNCIA, CÁRCERE E COMUNICAÇÃO: MULHERES PRESAS, HISTÓRIAS LIVRES
Resumen
Este trabalho conta com pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo observacional não-participante,
bem como com entrevistas semiestruturadas com mulheres privadas de liberdade no Conjunto Penal
Feminino de Salvador, Bahia, Brasil (2018 e 2019). A essência do projeto realizado em nível de
Mestrado é amenizar a dor dessas mulheres, transformando tal sentimento em um meio de
linguagem específico que possa manifestar suas histórias, anseios e vontades para além dos muros
que cerceiam a liberdade. Isto é, empregar a comunicação empática e, ao mesmo tempo, criar a
vida. Um projeto que, superando esse espaço vazio, o momento histórico em que elas convivem
com a catástrofe social, seja a substância para lembrá-las que elas são mais que humanas, são
sujeitos éticos que inspiram o mote libertário: a humanização (existência e resiliência) de todos os
aspectos da vida. Este artigo específico tem por objetivo apresentar o método de entrevista utilizado,
sendo este uma ferramenta adaptada proveniente de técnicas da Comunicação Não-violenta, bem
algumas falas de todas as dezesseis mulheres entrevistadas sobre a necessidade de ser ouvida.
Por fim, serão apresentados relatos sobre o último “baculejo” (revista policial) ocorrido no Conjunto
Penal Feminino de Salvador (CPFS), ocorrido uma semana antes da realização das entrevistas.
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