A HUMANIZAÇÃO DE ANIMAIS COMO COMPULSÃO À DOMINAÇÃO DO MUNDO NATURAL
DOI:
https://doi.org/10.58210/fprc3373Resumen
A definição do que é um animal implica em possíveis caminhos acerca do que,
em termos morais, ele deve ser. Partindo dessa proposição, está pesquisa quer
saber: como o fenômeno da humanização dos animais domésticos, segundo a
perspectiva da ontologia elaborada pelo filósofo alemão Hans Jonas, constitui
um dilema moral?. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter analítico.
Ao enfrentar a questão acerca do que é um animal, compreende-se os
elementos que fazem parte daquilo que se pode conceber como sua natureza.
Uma vez investigado o que é próprio da existência animal – e o que não existe
em outros modos de vida – pode-se entender o processo de humanização
como uma maneira de furtar aos animais daquilo lhes é próprio. Humanizar
significa conceber segundo caracteres humanos, subjugar o mundo natural ao
modo de vida humano, para tirar-lhes proveitos de tudo que teriam a oferecer à
humanidade: desde o mais inocente afeto aos mais diversos bens de consumo.
Publicado
Versiones
- 22-11-2022 (3)
- 15-11-2022 (2)
- 30-06-2022 (1)