ANÁLISE DAS TEORIAS DE EDUCAÇÃO COM A FINALIDADE DE MAPEAR A CONSTRUÇÃO DE IDEIAS PEDAGÓGICAS VOLTADAS PARA A INTERPRETAÇÃO DA INFÂNCIA: UMA REVISÃO

ANÁLISIS DE TEORÍAS EDUCATIVAS CON EL PROPÓSITO DE CARTOGRAFIAR LA CONSTRUCCIÓN DE IDEAS PEDAGÓGICAS ENFOCADAS EN LA INTERPRETACIÓN DE LA INFANCIA: UNA REVISIÓN

ANALYSIS OF EDUCATIONAL THEORIES WITH THE PURPOSE OF MAPPING THE CONSTRUCTION OF PEDAGOGICAL IDEAS FOCUSED ON THE INTERPRETATION OF CHILDHOOD: A REVIEW

Lucrécia Gomes Souza

Universidade Estadual do Piauí, Brasil

souzalucrecia98@gmail.com
https://orcid.org/0009-0004-8555-6215

Islane Cristina Martins

Universidade Federal de Pernambuco, Brasil

islanemartins@gmail.com
https://orcid.org/0000-0003-2351-2730


Fecha de Recepción: 04 de julio de 2023
Fecha de Aceptación: 05 de septiembre de 2023
Fecha de Publicación: 29 de diciembre de 2023

Financiamiento:
La investigación fue autofinanciada por los autores.

Conflictos de interés:
Los autores declaran no presentar conflicto de interés.

Correspondencia:
Nombres y Apellidos: Lucrécia Gomes Souza
Correo electrónico: souzalucrecia98@gmail.com
Dirección postal:
Brasil

Resumo

Introdução: Partindo do pressuposto de que, educador da educação básica superior, compreende os aspectos teóricos e a aplicação na prática sua pedagógica, existe melhor possibilidade de promover aprendizagens significativas. Objetivo: Analisar as teorias de educação com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância. Materiais e Resultados: Foram identificadas seis teorias, a de Froebel, Rousseau, Walter Benjamin, Montessori, Reggio Emília, Paulo Freire. Relacionadas ao estudo da Infância foram identificadas: 8%  sobre Proteção da Infância, 8% de Pedagogia da Infância, 12%, Experiência da Infância, História da Educação e Neurociência, 16% da Sociologia da Infância e 32% da História da Infância.  Conclusão: As principais teorias apontadas no estudo foram teoria construtivistas e emancipatórias. Os estudos da Infância são mais expressivos na região Sul e Sudeste do Brasil,  pouco expressivo no Nordeste brasileiro. E como lacunas raros estudos na área da Neurociência e Experiência na Infância.

 

Palavras-chave: Fundamentos da Educação, História da Educação, Psicologia Educacional.

Resumen

Introducción: Asumiendo que los docentes de educación básica superior comprendan los aspectos teóricos y la aplicación práctica de su pedagogía, existe una mayor posibilidad de promover un aprendizaje significativo. Objetivo: Analizar las teorías de la educación para mapear la construcción de ideas pedagógicas centradas en la interpretación de la infancia. Materiales y Resultados: Se identificaron seis teorías, la de Froebel, Rousseau, Walter Benjamin, Montessori, Reggio Emília, Paulo Freire. Relacionados con el estudio de la Infancia se identificaron: 8% sobre Protección de la Infancia, 8% sobre Pedagogía de la Infancia, 12% sobre Experiencia de la Infancia, Historia de la Educación y Neurociencias, 16% sobre Sociología de la Infancia y 32% sobre Historia de la Infancia. Conclusión: Las principales teorías señaladas en el estudio fueron las teorías constructivista y emancipatoria. Los estudios de infancia son más expresivos en el Sur y Sudeste de Brasil, poco expresivos en el Nordeste brasileño. Y como raras lagunas los estudios en el área de Neurociencia y Experiencia en la Infancia.

Palabras clave: Fundamentos de la Educación, História de la Educación, Psicología Educacional.

Abstract

Introduction: Assuming that educators in higher basic education understand the theoretical aspects and the practical application of their pedagogy, there is a better chance of promoting meaningful learning. Objective: To analyze education theories in order to map the construction of pedagogical ideas focused on the interpretation of childhood. Materials and Results: Six theories were identified, that of Froebel, Rousseau, Walter Benjamin, Montessori, Reggio Emília, Paulo Freire. Related to the study of Childhood were identified: 8% on Childhood Protection, 8% on Childhood Pedagogy, 12% on Childhood Experience, History of Education and Neuroscience, 16% on Childhood Sociology and 32% on Childhood History. Conclusion: The main theories pointed out in the study were constructivist and emancipatory theories. Childhood studies are more expressive in the South and Southeast of Brazil, little expressive in the Brazilian Northeast. And as rare gaps studies in the area of Neuroscience and Experience in Childhood.

Keywords: Fundamentals of Education, History of Education, Educational Psychology.

Introdução

 

Análise das teorias de educação com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância é uma necessidade emergente da sociedade atual, pois a educação muda quando a sociedade se transforma [1].

E, a teoria da educação é a base do conhecimento epistemológico da educação, que traz possibilidades, valor e limites da educação para o aperfeiçoamento e libertação do homem [2].

Nesse sentido, as teorias da educação recebem denominações diferentes, como tendências pedagógicas, correntes pedagógicas, ou ainda de paradigmas dentro da literatura internacional e nacional [3].

No entanto, as teorias da educação [4], são resultado de estudos de correntes filosóficas que deram origem ao  pensamento pedagógico. Para Saviani e Libâneo as teorias no Brasil  são classificadas como  “tendencia liberal” e “tendência progressiva”.

Sendo assim, uma teoria assume papel fundamental na formação do educador, quando esse, realiza uma ação pedagógica, ciente ou não,  legitima e defende, uma teoria educacional [5].

Sendo assim, a Pedagogia da Infância é uma somatória de fundamentos e ação pedagógica que tem como referência as crianças e as múltiplas concepções de infância nos mais variados espaços educacionais [6].

Para tanto, a  pedagogia  é  uma  ciência  social  aplicada,  na  prática,  que tem  suas  bases epistemológicas  na sociologia,  na  psicologia,  e na  filosofia  e em outras.  Como isso, a  Pedagogia  tem uma variedade de referências  teóricas;  o que enriquece a Historiografia da Infância [7].

Todavia, a Historiografia da Infância é a própria  História da Infância, tema de interesse da história social o influente publicações do francês Philippe Aries em 1960 que inaugurou o campo da historiografia da Infância [8].

Por exemplo, pensadores da historiografia da infância,  profissionais do século XX, dedicados à construção de metodologias inovadoras, como Paulo Freire, Brodsky, Pinkevich, Krupskaia, Freinet, Alaparde e Montessori [9].

Então, reinterpretar essas teorias atualmente, cria “subsídios para uma prática dinâmica, na perspectiva do (protagonismo, autodidatismo, resolução de problemas, da autonomia no processo de ensino-aprendizagem) [10].

Desse modo, as teorias de aprendizagens têm relação direta com as teorias de educação por buscar o reconhecimento da evolução cognitiva do homem como instrumento de análise das diferentes formas de aprender [11].

Nesse sentido, o professor ao aprofundar-se em teorias pedagógicas, da Pedagogia da Infância e historiografia Infantil, poderá favorecer o processo de aprendizagem ativa. Porém, esse, não o faz por não querer ou ainda por não saber como se apropriar desse conhecimento [12].

Logo, conhecer as teorias da educação, nos faz refletir sobre as matrizes filosóficas e epistêmicas do pensamento pedagógico para entender, o conceito de infância, na construção social vivenciada pela criança concreta, diferente a cada contexto [13].

No entanto, não fugindo do que fala Borges e Tardif; Cristina; Almeida; Barone, devemos estabelecer articulação entre os aspectos sociais e individuais do saber dos professores na busca de uma prática sustentada no prazer de aprender da criança, ou seja, o saber docente não pode ser distante das  interpretações do ensino [14].

Nesse sentido, buscar reinterpretar da infância, e afastar-nos de disputas ideológica e acadêmicas, que ora esbarra no Sociologismo  e ora recai no Mentalismo , mas, evidenciar a construção de uma prática voltada para o protagonismo e prazer de aprender da criança [15].

Então, a pergunta condutora consiste em perguntar: quais teorias educacionais atuais que favorecem para novas interpretações da infância que destaque a criança como protagonista de sua aprendizagem?

Por isso, o objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura a fim de compreender as teorias educacionais com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância.

Materiais e Métodos

Foi realizado um levantamento da literatura em janeiro de 2023 nas bases de dados, como o Periódicos CAPES e Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram os seguintes: ‘’Teorias educacionais atuais” AND ‘’Pedagogia da Infância” AND ‘’Historiografia da Infância” AND ‘’Current Educational Theories” AND ‘’Childhood Pedagogy’’ AND  ‘’Childhood Historiography’’ em todas as bases de dados.

Desse modo, foram selecionados 23 artigos, sendo incluídos segundo os critérios de elegibilidade conforme a Figura 1. Os critérios de inclusão foram: artigos nos idiomas inglês, espanhol e português, nos últimos cinco anos, envolvendo o conhecimento sobre análise das teorias de educação com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância. os critérios de exclusão foram artigos de revisão de literatura da figura 1, fluxograma e critérios de seleção e inclusão dos trabalhos.


Figura 1. fluxograma e critérios de seleção e inclusão dos trabalho

Fonte: Elaboração das próprias autoras (2023).

Resultados

Os resultados do presente estudo encontram-se na Tabela 1.

Tabela 1 – Demonstrativo dos artigos que integram a Revisão Integrativa.

Data

Título

Autores

Periódico

Objetivos

Resultados

01

2021

Teorias, ideais e movimentos sócio-políticos da primeira

infância, um estudo da história oral dos pioneiros na segunda

metade do século XX

Elly Singer e Sandie Wong

Routledge Tylor & Francis Gruop

Discutir as histórias de vida profissional de 29 pioneiros que desempenharam papéis de destaque na criação de teorias acadêmicas e provisões para a educação infantil na segunda metade do século XX.

Experiências motivaram a luta contra a discriminação, apoiando os direitos das mulheres e crianças e as comunidades, através da prestação de serviços de qualidade. Esses pioneiros  expressaram preocupação com valores que estejam em risco atualmente pelo domínio da economia e das políticas neoliberais.

02

2021

Investigação e Intersubjetividade em um Reggio

Pré-escola inspirada em Emília

Jacquelyn Lanphear e Maureen Vandermaas-Peeler

Routledge Tylor & Francis Gruop

Identificar como a investigação e a intersubjetividade das crianças são observadas em um ambiente pré-escolar de idade mista inspirado em Reggio Emília. Examinar as técnicas de orientação do professor usadas para apoiar o aprendizado e as interações sociais das crianças em diferentes contextos de atividades.

A  relação entre intersubjetividade e investigação foi identificada  por meio da participação colaborativa das crianças e da Co construção de significado com a orientação de apoio do professor.

No contexto de atividade, a idade e a orientação do professor influenciam a aprendizagem baseada na investigação e na intersubjetividade.

Em pré-escola inspirada em Reggio Emília, existe um  modelo pré-escolar focado em promover o desenvolvimento cognitivo e

socioemocional das crianças por meio da participação conjunta em uma ampla variedade de atividades que oferecem inúmeras possibilidades de interações com colegas em ambientes ricamente promovido.

03

2021

As contribuições da neurociência à pedagogia: um diálogo necessário

(DAMASCENO et al., 2021)

Research, Society and Development, v. 10, n. 1, e33710111846, 2021 (CC BY 4.0) ISSN 2525-3409

Analisar as contribuições da neurociência à formação do pedagogo, assim como verificar de que forma a neurociência pode auxiliar na melhoria das práticas pedagógicas.

Entender o cérebro e suas estruturas é fundamental para o desenvolvimento dos métodos educacionais por meio do

diálogo entre a pedagogia e a neurociência. Pois no cotidiano das práticas escolares os docentes enfrentam muitos desafios, dentre os quais, como lidar com alunos com transtornos de aprendizagem. A neurociência pode ajudar a identificar e superar essas dificuldades, bem como lançar as bases para uma reforma baseada em evidências no processo educacional.

04

2021

Mal-estar na história da infância : a invenção do menor infrator no Brasil contemporâneo

Costa Júnior, José dos Santos

Repositório digital da Universidade federal do Rio Grande do Sul

Objetivar um estudo histórico o dispositivo da menoridade, isto é, a rede de saberes e poderes que constituiu o conceito-imagem do menor infrator, sendo tal invenção social e política mediada por marcadores sociais da diferença como raça, classe, idade/geração, gênero e sexualidade.

A criança menor, foi sendo foram sendo constituída como sujeitos diferentes, mas em ambos os casos se tratava de um lugar vazio. Afinal, o sujeito configura-se como espaço vazio, uma ocasião linguística, uma circunstância ou espaço discursivo que certos indivíduos historicamente passam a assumir ou ocupar.

Continua.

05

2021

A criança e a natureza: uma revisão da literatura nos documentos legais da educação infantil e da infância.

Geovana Tavares da Silva

Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia

do Centro de Ciências

Humanas e Biológicas da Universidade

Federal de São Carlos Campus Sorocaba,

.

Analisar a respeito das relações entre natureza e infância, buscando compreender como a natureza passou a ser considerada, na pedagogia, como um elemento de respeito, cuidado e importância no protagonismo da criança enquanto indivíduo histórico e de direitos para a educação.

No atual contexto, a vida humana e a natureza são frequentemente subjugadas ao lucro e a exploração econômica, é fundamental que se lute pelos direitos das crianças de viver em um mundo sustentável. Isso envolve promover experiências que permitam que as crianças se conectem com a natureza e desenvolvam uma compreensão sensível do mundo ao seu redor. Ao mesmo tempo, podemos criar um ambiente que valoriza a emoção, o sentir e a razão, ajudando a contrapor a cultura hegemônica que muitas vezes os silencia.

06

2021

Educação infantil na BNCC: a experiência em

questão

Letícia Águida Bento Ferreira

PDF – E-book

Analisar o conceito de experiência utilizado na BNCC, etapa da Educação Infantil (BNCCEI), confrontando-o com o conceito elaborado por Walter Benjamin.

Os objetos de aprendizagem da BNCC são baseados em uma visão padronizada e homogênea do que é considerado "aprendizado" e "desenvolvimento" na infância, sem levar em consideração a diversidade e singularidade das experiências infantis. Essa abordagem pode levar a uma ênfase excessiva em testes padronizados e à perda da importância da experiência na infância. No entanto, as contribuições de Walter Benjamin podem ajudar a valorizar a experiência infantil como um aspecto fundamental do desenvolvimento humano.

07

2021

A Infância e Invisibilidade da Criança

Larissa Marchesan*

PDF – E-book

Articular entre diferentes autores que discutem a infância e sua categorização e a invisibilidade da criança. Ao longo da história é possível observar como as crianças foram invisibilizadas em sua sua infância. A historiografia da infância é narrada por adultos, não levando em consideração a criança como sujeito protagonista nesse processo.

A categoria aluno está atrelada à invisibilidade da infância e das crianças, sendo uma tentativa de homogeneização das crianças, e um apagamento de suas heterogeneidades. O ofício de aluno é obedecer e não participar. Assim, a criança seja um ser social que se relaciona, que tem opiniões e modos de pensar diferentes umas das outras e, principalmente dos adultos.

08

2021

Educação e infância(s): um diálogo entre Rousseau

e Bourdieu

Marina Canesin*

PDF – E-book

Estudar sobre infância(s), de sua normatização moderna à Sociologia da Infância, referindo-se aos estudos aos estudos da infância e sua normatização moderna na Sociologia.

Não faz sentido reduzir a criança a uma perspectiva que a reduza-as a seres em desenvolvimento ou em sujeitos passivos de seus meios sociais e culturais. Os estudos da Sociologia da Infância têm  questionado as relações de poder e adultocentrismos presentes nas relações intergeracionais. Sendo propostas mudanças epistemológicas que considerem verdadeiras as culturas infantis, seus conhecimentos, desejos e contribuições buscando maneiras de contemplar a participação das crianças, inclusive, na construção de conhecimento.

Continua.

09

2021

Infância e experiência: conceitos iniciais para

pensar as relações entre criança e cidade

Greicy Steinbach*

Anna Paula de Carvalho Couto Leopoldino*

PDF – E-book

Refletir sobre o conceito de infância a partir de alguns autores da Teoria Crítica, confrontando iniciativas cada vez mais recorrentes de padronização ou singularização da infância.

Percebeu-se que  as experiências lúdicas das crianças com e na cidade revelam aspectos que dizem respeito a como as crianças concebem a cidade, seus espaços, seus tempos, e como se apropriam desses espaços.

10

2021

Interdisciplinaridade e Estudos das Infâncias: desafios na contemporaneidade

Simões, P., & Miranda, H. (2022).

DESAFIOS - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins- v. 9 n. 2 (2022).

Propor a discussão do estudo das infâncias na sociedade contemporânea numa abordagem interdisciplinar, pretendendo contribuir para o debate conceitual, teórico e metodológico desse “novo” campo do conhecimento.

A interdisciplinaridade constitui-se, assim, como um contexto mais amplo de diálogo onde há possibilidade de assegurar a posição de sujeito à criança na pesquisa e a compreensão da infância enquanto categoria de análise na construção de um campo de conhecimento crítico das ideias adultocêntricas e normatizadoras das nossas infâncias.

11

2022

Por que as infâncias? Uma homenagem à Esmeralda Blanco Moura e os(as) “Caçadores(as)” de Histórias

Humberto da Silva Miranda

Fronteiras -Revista Catarinense deHistória|https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/indexISSN 2238-9717 | n.38, p. 18-34, jul.-dez./2021

 Objetiva produzir uma reflexão do Grupo de Trabalho História da Infância e Juventude, Associação Nacional de História (Anpuh-Brasil), focando os desafios de se construir o campo intelectual da historiografia das infâncias e das juventudes no Brasil.

Existe um destaque da  produção  de  um campo  de  pesquisa  e  os  desafios  políticos  e éticos,   teóricos   e   metodológicos   para   produzir a história das crianças e suas diversas infâncias,    dos    jovens    e    suas diferentes juventudes

12

2021

A construção histórica do sentimento de

Infância: análise de estudos medievais e modernos sobre a infância

Jurandir, F

A construção histórica do sentimento de infância - Brasil Escola

Trazer um olhar com base nas mentalidades sobre a infância no final do século XIII, onde a falta de sentimento para com a infância, com a criança inserida no contexto da vida adulta, contrário a modernidade no início do século XVII.

 A afetividade é marca da família moderna que ao contrário da família medieval, esses laços familiares eram considerados frouxos quanto à afetividade, mas voltado para interesses de propriedades sem quase nada de afetividade. Esse sentimento de infância moderna foi resultado da transformação da sociedade que feudal para burguesa. Então, infância é resultado da  família afetiva, construída para resistir as mudanças sociais. Significa dizer, sempre que a sociedade e tudo o que ela representa mudar aquilo que por ela é produzido também mudará.

Continua.

13

2021

O jardim de infância em  Alagoas nos anos de 1930: uma análise de documentos históricos sob a perspectiva da abordagem integrada de

cuidado e educação

Lílian Bárbara Cavalcanti Cardoso

Aline da Silva Ferreira Aderne

Revista Humanidades e Inovação v.8, n.33

Identificar a percepção sobre o cuidado e atendimento à criança nas instituições alagoanas no período em foco.

No estudo, a mulher é vista como mãe patriótica com a responsabilidade de educar seus filhos e de  trabalhar ao mesmo tempo. Foi identificado o caráter social assumido pela legislação, mas poucos são os indícios concretos da aplicação dessa regulamentação. 

14

2021

Uma história da pedagogia infantil na Europa do século XIV ao início do Século XX

Scaglia, Evelina

Cadernos de História da Educação», vol. 20, n. 2,

2021, pp. 1-21, ISBN: 1982-7806

Oferecer novas leituras de importantes obras pedagógicas escritas nesses séculos, o ensaio destaca o vínculo entre a gênese histórica e a manifestação morfológica dos processos educativos na experiência de cada indivíduo.

Na análise Evelina Scaglia, de importantes obras pedagógicas do século XIV até à contemporaneidade, foi possível responder à necessidade historiográfica de estudar as crianças como agentes da sua própria história, levando em consideração os diferenças nos aspectos sociais, econômicas e religiosos de gênero, cultura nacional ou grupo étnico.

15

2020

Uma investigação sobre a agência infantil: iniciativas infantis e respostas dos profissionais

na educação infantil finlandesa

Heidi Sairanen K. Kumpulainen and A. Kajamaa

Routledge Tylor & Francis Gruop

Investigar como as crianças em Educação Infantil tomam a iniciativa e como os profissionais de EPI respondem a elas como um meio de entender como a ação das crianças é promovida ou impedido durante esta interação.

Entender como as iniciativas infantis e os as respostas apoiam e/ou atrapalham o desenvolvimento das crianças.

Foi identificado como são negociadas as relações entre adultos e crianças nas atividades cotidianas e como isso influencia a agência infantil. A agência infantil refere-se à capacidade da criança de agir e tomar decisões por si mesma, dentro dos limites do seu desenvolvimento e das possibilidades do ambiente em que está inserida. As formas pelas quais o adulto se envolve nas iniciações da criança são uma parte intrincada da agência infantil, pois os adultos desempenham um papel importante na criação de oportunidades e limites para a ação da criança.

16

2020

Duas fronteiras para chega à criança: reflexões impertinentes e necessárias.

Francélio Angelo de Oliveira;

Ana Maria Monte Coelho Frota.

Revista Humanidades e Educação

Promover a discussão sobre os temas infância e deficiência enquanto categoria sociais que afetam a criança, de modo a produzir fronteiras entre elas e o mundo.

Promover a discussão de infância e deficiência,  significa que a criança com deficiência enfrenta não apenas a exclusão social comum a todas as crianças, mas também uma exclusão adicional devido à sua condição de deficiência. Essa exclusão pode ser agravada pelo fato de que a infância em si é frequentemente desvalorizada na sociedade, e a criança com deficiência pode ser ainda mais marginalizada em relação às outras crianças.

Continua.

17

2020

Neurodesenvolvimento na Primeira Infância: aspectos significativos para o atendimento escolar na educação Infantil.

Livia Crespi

Deisi Noro

Márcia Finimundi Nóbile

Ensino em revista – nº 27- Uberlândia.

Abordar sinteticamente estrutura e a maturação do sistema nervoso, bem como o papel das experiencias iniciais no desenvolvimento infantil.

Os dados indicam que o desenvolvimento cerebral é um processor complexo, dinâmico e condicionado a aspectos biológicos, culturais e ambientais, fortalecendo a importância da prática pedagógica na Educação Infantil para o neurodesenvolvimento humano.

18

2020

Historiografia da Educação Infantil:

 Ibero-América: contribuições para uma configuração da Pedagogia da Criança como campo do Conhecimento

Miguel Anjo Martínez-Velasco

Revista Colombiana de Educação, 1 (82), 453-474.

https://doi.org/10.17227/rce.num82-11370

Analisar as tensões do conhecimento e poder que vêm tomando forma na Ibero-América em torno das pesquisas que tem tratado com a história da Educação e da infância.

Para Velasco Educação da Infância enfrenta alguns desafios que precisam ser superados para que a Pedagogia da Infância seja efetivamente integrada à escolarização. Exemplo de desafios são o reconhecimento da infância como uma etapa única e importante do desenvolvimento humano, com suas próprias características e necessidades, compreensão da Pedagogia da Infância como um campo de saber autônomo, capaz de produzir conhecimentos específicos sobre a educação das crianças pequenas e Integração entre a Educação da Infância e a escolarização, garantindo que as práticas pedagógicas estejam adequadas às necessidades das crianças pequenas.

19

2019

Encontro da Infância como uma prática da criança como método

 

Erica Burman

Geografia das crianças

Interrogar tanto as modalidades contemporâneas da infância, como as relações sociais mais amplas reveladas pelo prisma da infância.

Foi identificado uma abordagem com relações contemporâneas em torno da infância são afetadas e afetam o espaço urbano, em particular, os espaços não-lugares que não possuem uma identidade clara ou significado socialmente construído. O objetivo é integrar a análise das relações contemporâneas com a infância com a geografia social, a fim de compreender como essas relações se manifestam no espaço urbano e como afetam a experiência e a vivência das crianças.

20

2018

Brincar na Infância Plural: da educação jesuíta ao estudo da ludicidade

Jonathan Machado Domingues

Revista Periferia, v.10, n.1, p. 33 - 46, jan./jun. 2018

Contextualizar o universo plural da infância, o brincar e a questão educacional e curricular de maneira sucinta. Brincar, ação está praticada e realizada por todos os componentes sociais.

 

O brincar é uma forma natural de expressão infantil, que permite à criança experimentar e explorar o mundo ao seu redor de forma lúdica e prazerosa. Através do brincar, a criança desenvolve habilidades como a imaginação, a criatividade, a resolução de problemas, a comunicação, a empatia e a autoestima. Permite ainda,  à criança vivenciar situações que poderá enfrentar na vida adulta, preparando-a para lidar com desafios, de forma mais saudável e adaptativa. Por isso, é importante que o brincar seja valorizado e incentivado na infância, como uma forma de promoção da saúde e do bem-estar infantil.

Continua.

21

2018

Neurociências e teorias da educação: estratégias que buscam a eficiência na aprendizagem.

Gabriel Carvalho de Lima

Trabalho de conclusão de curso Licenciado em Química pela Universidade Federal Fluminense Instituto de Química

Investigar e estudar características inerentes aos processos de ensino-aprendizagem de modo que se estabeleçam conexões entre as Ciências Humanas e as Ciências Naturais. A

A área de Neurociências mostra-se como um elo entre os aspectos físicos, químicos e biológicos que ocorrem durante uma abordagem pedagógica. Portanto, considerar os aspectos das Neurociências é uma imprescindível ferramenta para que o professor contemporâneo possa inovar suas metodologias didáticas de modo a buscar maior eficiência ao ensinar.

22

2018

A educação infantil na rede municipal de ensino de Belém: um debate sobre as concepções pedagógicas e prática

pedagógica

Fernanda Yully dos Santos Monteiro

Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal

do Pará.

Analisar a organização do trabalho pedagógico da Educação Infantil na RME/Belém-PA, com ênfase na identificação e análise das concepções pedagógicas.

A Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino de Belém como espaço que perpetua concepções pedagógicas hegemônicas, a análise acerca da formação das professoras da educação infantil ratificou as hipóteses de que a formação inicial não tem dado suporte necessário para compreender as teorias que cercam a educação infantil, e que não existem orientações sólidas para o ensino da primeira etapa da educação básica, e existem problemas infra estruturais, e envolvendo a carreira dos professores que não permitem efetivar práticas pedagógicas concretas.

23

2007

A infância e

sua Singularidade

Sonia Kramer

Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental

Coordenação-Geral do Ensino Fundamental

Refletir sobre a infância e sua singularidade. Discutir a infância, a escola e os desafios colocados hoje para a educação infantil e o ensino fundamental de nove anos.

A infância é um período de vida singular e importante, em que a criança está em pleno desenvolvimento e construção de sua identidade e personalidade. Esta aprende sobre o mundo ao seu redor e sobre si mesma, através das experiências e relações que estabelece. A infância também é uma fase de muita vulnerabilidade e dependência, a criança precisa de cuidado e proteção para crescer de forma saudável e segura. Para tanto, é importante que a escola promova uma prática pedagógica centrada na criança, que respeite suas singularidades e valorize o brincar e a experimentação como formas de aprendizagem e desenvolvimento.

Fonte: Elaboração das próprias autoras (2023).

Discussão  

O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura, a fim de analisar as teorias de educação com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância.

E, no estudo  ‘’A construção do conceito de Infância”,  apenas dez estados brasileiros dispõem de produções científicas sobre a infância, apesar do Brasil ser composto por 26 estados e um Distrito Federal [16].

Além disso, os dados acentuam a relevância desse estudo, que sobressaem nas regiões Sul e Sudeste. O tema infância tem destaque como objeto de pesquisa em várias áreas do conhecimento da Educação, Psicologia e História [17].

Porém, o conceito de infância é uma construção social vivenciada pela criança concreta, de forma diferente a cada criança. A infância pode apresentar diversas concepções a depender do tempo e lugar onde está inserida [18].

Além do mais, a infância recebeu tratamento diferenciado, conforme ideais político, econômicos pensados à luz da sociedade capitalista que a burguesia defende, sendo várias as concepções que tratam da infância [19].

Mas também, a tendencia de Reggio Emília reconhece múltiplas potencialidades da criança. Em sua teoria, mais que experiência educacional, é um lugar simbólico para pensar a infância e cultivar a esperança e os sonhos [20].

Todavia, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com seus direitos de aprendizagens, atrelados ao sistema de avaliação, distancia-se da proposta de educação emancipatória, que luta pelos direitos da valorização da experiência da Infância, experiência essa que constrói a cultura infantil [21].

Isto é, entender  a infância e suas inplicações nas experiencias concretas das crianças, significa entender o tempo e o lugar onde ocorre essa infancia. As crianças são agentes de sua própria história [22].

Isso se deve ao fato, da BNCC pregar uma experiência de Infância que compromete a experiência necessária na educação Infantil. Pois, para Walter Benjamim as criança devem viver em um mundo sustentável, respeitado no chão, na terra, com a Natureza [23].

A exemplo disso,  a invisibilidade da infância e das crianças está atrelado a categoria aluno, impessoal e na tentativa de homogeneizar, essas crianças são apagadas de suas heterogeneidade. Mesmo sendo sujeitos diferentes, mas tratadas em um lugar vazio, uma infância silenciada ou apenas uma tradução do adulto em relação às experiências concretas [24].

Entretanto, foram estabelecidas caminhadas como práticas corporizadas por metodologias narrativas da infância, as geografias sociais do espaço urbano, os não-lugares.

Assim, a pedagogia socioespacial na prática, discutindo novas formas e significados da infância, na cultura contemporânea, gerando assim, uma prática de experiência nos lugares [25].

Bem como,  deve existir a necessidade de superação da dicotomia Natureza/cultura para que se possa estudar criança e a infância em sua plenitude, sem reducionismo biológicos e sociológicos [26].

Dessa forma, a Sociologia da Infância contrapõe perspectivas que reduzem as crianças a “seres em desenvolvimento”, pois questiona as relações de poder e adultocentrismos presentes nas relações intergeracionais [27].

        Não só isso, mas a sociologia da infância é campo interdisciplinar, na construção de conhecimento crítico das ideias adultocêntricas em várias países, enquanto categoria de análise [28].

Nesse sentido,  o brincar não é apenas um entretenimento, é um estágio de preparação para a vida adulta, a construção do simbólico, relacionado ao brinquedo, que proporciona interação, educação humanizadora  e solidária [29].

Dito isso,  utilizar princípios de Maria Montessori e Froebel, que são teóricos da infância que contribuem para que pais e educadores da Educação e Cuidadores da Primeira Infância, para enfrentem novos desafios educacionais e pedagógicos [30].

Mas, a educação americana incorporou ideias de John Dewey em subtração de Froebel, que defende o brincar, na construção de conexões que dão sentido à vida de alguém, como ingredientes de aprendizagens [31].

Com isso, a relação entre intersubjetividade e investigação é vista pela participação colaborativa das crianças de pré-escolas com a orientação e apoio do professor [32].

Nesse sentido, investigar a iniciativa das crianças e como os profissionais de Educação Infantil respondem a essas crianças, bem como, o protagonismo infantil no processo ensino-aprendizagem [33].

Contudo, a relação entre “Natureza e a Infância” onde fez apanhado na teoria de Jean Jacques Rousseau ressignificando a infância, como a primeira fase da vida da criança em estado natural [34].

Com isso, a Pedagogia de Rousseau, influenciou documentos oficiais brasileiros, a Contituição, Estatuto da Criança e Adolescente e a Lei de Diretrizees e Bases da Educação Nacional (LDB/9394/96). No entanto, a Base Nacional Comum Curricular, traz um distanciamento da proposta de educação emancipatória [35].

Assim sendo, para Walter Benjamim, a valorização da experiencia da criança é fundamental, porque o tipo de avaliação na Educação Infantil atualmente compromete essa vivencia experiencial [36].

Além disso, a análise aponta para as formas pelas quais as relações adulto-criança são negociadas nas atividades cotidianas, a natureza relacional da ação da criança e forma como o adulto se envolve nas iniciações da criança [37].

Por isso, entender as iniciativas infantis e as respostas do adulto, apoia ou atrapalham o desenvolvimento das crianças. A experiencia do professor colabora ou atrasa o desenvolvimento da criança na educação infantil. A relação entre adulto e criança é valorizada na intervenção e mudança [38].

Desse modo, a infância atravessada pela deficiência seria uma segunda fronteira até chegar à criança, a deficiência seria um motivo a mais para sua invisibilidade. O diálogo entre a Pedagogia e a Neurociência apontam contribuições da Neurociência ao desenvolvimento da infância [39].

Com isso, o diálogo entre a pedagogia, a Psicopedagogia, a neurociência e a Neuropsicopedagogia, consolidam novas teorias de aprendizagens [40].

Por isso, faz-se necessário uma abordagem interdisciplinar,  para obter integralidade e especificidade das culturas infantis, compreendida em única área do conhecimento [41].

Dito isso, a Memória, Plasticidade Cerebral e Aprendizagem são resultados de estímulos sensoriais que influenciam no comportamento, que é influenciado pelo meio que produz cultura infantil [42].

Contudo, a infância e a deficiência enquanto categorias sociais que afetam as crianças, produzindo fronteiras entre elas e o mundo, deficiência associada à infância produz no sujeito o que pode ser chamada de “dupla camada de exclusão” [43].

Nesse sentido, a crise cultural da Infância deverá ser desnudada das velhas ideias que tentam explicar  e entender a infância na contemporaneidade [44].

A exemplo disso, a necessária função da interdisciplinaridade e de novos estudos  que busquem desvelar os segredos da infância para contribuir com a interpretação de novas teorias e abordagens nas mais variadas áreas do conhecimento.

Conclusão

O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa da literatura a fim de compreender as teorias educacionais com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância.

Assim, foi possível concluir que as teorias educacionais com a finalidade de mapear a construção de ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância que inspiraram modelos educacionais foram: a teoria de Froebel, Walter Benjamin, Jean Jacques Rousseau, Maria Montessori, modelo pedagógico de Reggio Emília, Paulo Freire e bem como estudos atuais da Neurociência voltados para a educação.

Com isso, a Neurociência e a Neuropsicopedagogia podem enriquecer o diálogo com a educação, possibilitando e assegurando a condição de sujeito à criança e a compreensão da infância, balizando, desse modo,  as contribuições de teorias novas por ser um campo amplo.

Ainda, foi identificado algumas grandes áreas que apontam estudos sobre as ideias pedagógicas voltadas para a interpretação da infância, que foram estudos sobre Proteção da Infância, Pedagogia da Infância, Experiência da Infância, História da Educação e Neurociência, Sociologia da Infância, prevalecendo a área da História da Infância.

E, essa diversidade de áreas de estudo mostra a importância de abordar a infância de diferentes perspectivas, a fim de compreender melhor as suas dimensões e complexidades. Cada área de estudo contribui de maneira única para a compreensão da infância, seja ela a partir de uma análise histórica, sociológica, pedagógica, entre outra.

No entanto, parece que existe uma escassez de estudos sobre infância na região Nordeste do Brasil em relação a outras regiões, como Sul e Sudeste. Isso pode indicar uma lacuna importante no conhecimento sobre a temática em uma região do país que é bastante populosa e diversa.

Com isso, se faz necessário buscar essas respostas por meio de um estudo original, explorando estudos interdisciplinares, como a arqueologia da Infância e as contribuições da neurociência da infância.

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